Rogério Silva

Data de nascimento: 05/02/1984
Local de nascimento: Santa Bárbara D'Oeste (SP)
Altura: 1,78 m

Visão Geral

Ano início de carreira:
2003
Maior ranking de simples:
63
Data do maior ranking de simples:
24/07/2017
Maior ranking de duplas:
86
Data do maior ranking de duplas:
26/02/2018
Prêmio oficial da carreira:
$ 1.854.319
Anos de participação na Copa Davis:
6
Confrontos de Copa Davis:
7
Ano do final da carreira:
2022

Carreira

Apaixonado pelo tênis desde pequeno, Rogério Dutra Silva vem de uma família muito ligada ao esporte e começou a jogar aos 6 anos, por influência de seu pai, Eulício Teodózio da Silva, que também se aventurou como tenista profissional. Porém, a origem humilde, sem ter como pagar quadras para treinar, fez com que Rogerinho tivesse que trabalhar dobrado para alcançar o seu sonho. Apelidado de “Rogerinho”, o paulista nascido em Santa Bárbara D’Oeste, no interior paulista, começou como boleiro e trabalhou muito duro durante toda sua carreira, chegando a atingir o 63º lugar no ranking da ATP.

Foram vários os obstáculos em seu caminho, como as seis horas de ônibus para ir e voltar do treino durante a infância, e por conta disso ele pensou em parar mais de uma vez, mas o espírito de luta e a superação acabaram vencendo. Por causa das restrições financeiras, sua primeira viagem internacional foi só aos 17 anos, quando estava começando a se profissionalizar, em 2002, disputando dois futures seguidos em Montevidéu.

Persistente, ele foi driblando as adversidades e pouco a pouco se estabeleceu no circuito. Em 2006, deu um grande salto no ranking e entrou no top 200 pela primeira vez. A estreia no top 100 veio seis anos depois, em julho de 2012, um ano após fazer sua estreia em Grand Slam, no US Open de 2011, onde foi à segunda rodada. Também em 2011, Rogerinho obteve a medalha de prata em simples nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara e o bronze nas duplas mistas junto com Ana Clara Duarte. Ele também defendeu o Brasil em sete confrontos de Copa Davis e teve a oportunidade de disputar os Jogos Olímpicos do Rio, vendendo uma partida.

Rogerinho jogou todos os Grand Slam e só não conseguiu ao menos uma vitória em Wimbledon. Não conseguiu conquistar títulos de ATP, encerrando a carreira com 30 vitórias neste nível e quatro idas às quartas de final como melhores campanhas. Nos challengers brilhou bastante, foram 323 vitórias, 24 finais e 11 títulos, o último deles em Playford, em 2019. Embora tenha focado muito mais seus esforços em simples, ele obteve seus resultados mais expressivos nas duplas: foi campeão do Brasil Open em 2017 com André Sá e vice-campeão em dois ATP 500, o primeiro deles em 2012 com o espanhol Daniel Muñoz de la Nava, em Hamburgo, e o outro com Thomaz Bellucci, no Rio Open de 2019.

Principais Resultados

  • Campeão do Brasil Open, em duplas, 2017, ao lado de André Sá
  • Finalista do ATP 250 de Hamburgo, em duplas, 2012, ao lado de Daniel Muñoz de la Nava
  • Finalista do Rio Open, em duplas, 2019, ao lado de Thomaz Bellucci
  • Medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, em 2011
  • Medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, em duplas mistas, 2011, ao lado de Ana Clara Duarte
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